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Laranjas eram usados por empresários para encobrir fraudes em licitações na Bahia
Foto: Divulgação
Um vendedor de picolé, um vigilante, um motorista e a mulher do motorista eram usados como "laranjas" por empresários para encobrir fraudes em licitações de órgãos públicos. Durante a "Operação A-Gate",na Bahia, realizada pela Polícia Federal (PF) nesta segunda-feira (20) uma quadrilha de empresários que montava empresas para combinar preços e ganhar editais e licitações públicas foi desarticulada. De acordo com as investigações, o esquema acontecia há cinco anos e envolveu ao menos 11 empresas, que ofereciam fornecimento de mã-de-obra para serviços gerais. O prejuízo apurado é de cerca de R$ 3 milhões aos cofres públicos.

"Esses 'laranjas' eram funcionários deles. Então, eles pagavam o salário daquela pessoa, diziam que iam botar como sócio e que não era para se preocupar porque eles resolveriam tudo. E aí o cara aceitava", afirmou o delegado Fernando Berbert, que falou sobre o esquema durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira (20). A PF aponta que o grupo que chefiava o esquema fazia simulações para concorrer nos processos licitatórios, enquanto combinavam valores mais altos e garantiam a vitória para as empresas montadas.

Apenas os líderes do esquema foram presos nesta etapa da operação. Ao todo, seis mandatos de prisão temporária e outros 14 de busca e apreensão foram cumpridos pela polícia.

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