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Um feto do sexo feminino, com aparentemente seis meses, de acordo com a perícia da Polícia Civil, foi encontrado no lixo por um gari em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (17). Paulo Guilherme Pinheiro, conhecido como Bob na cidade, estava trabalhando na Rua Fernando de Noronha, no bairro Palmeiras, quando viu um amontoado de lixo e resolveu mexer para tentar achar algum material reciclável. O funcionário público estranhou um cheiro forte que vinha de uma pano amarelo.
Com a chegada da Polícia Militar, a perícia da Polícia Civil foi chamada. O feto tem aproximadamente 20cm de altura e ainda estava com a placenta e o cordão umbilical, de acordo com os policiais. No local foi encontrado muito sangue.''Eu estava tirando lixo. Aí eu parei para pegar essa revista aqui, mas vi muito sangue. Quando eu puxei o pano, vi a criança e sai correndo. Fui em casa, deixei o carrinho, chamei a polícia  e voltei aqui. Muito triste presenciar isso'', disse.
Recém-nascida foi encontrada em côrrego O feto foi levado para o Instituto Médico Legal de Cabo Frio. Uma necrópsia será feita para saber se ele morreu antes ou depois de um possível aborto espontâneo, e descobrir quantos meses, de fato, ele  tem. A Polícia Civil vai investigar o caso para tentar chegar até a mãe. Um levantamento está sendo feito em hospitais e maternidades da região para saber se alguma mulher foi atendida recentemente, com o mesmo período de gestação do feto encontrado ou com algum tipo de hemorragia. Se ninguém aparecer ou for encontrado em 15 dias, o Instituto Médico Legal terá que pedir uma autorização para a delegada de Cabo Frio, para poder enterrar o feto como indigente.
''Momento terrível para todos nós que somos pais de família. Saber que existe pessoas como essa mãe, que tem capacidade de fazer esse tipo de ação. Momento muito trsite para todo mundo'', declarou o sargento Mendonça, que participou da ocorrência. ,
Foi transferida nesta sexta-feira (17), para uma clinica especializada em transtornos mentais, a mulher que confessou ter jogado o corpo da própria filha, uma recém nascida, em um córrego, em Casimiro de Abreu, também no interior do Rio de Janeiro. O caso aconteceu no último domingo (12). Logo depois de ter jogado a filha no córrego, a mãe  deu entrada no hospital da cidade apresentando quadro de hemorragia vaginal.

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