A batalha entre a pornografia na internet e os ensaios sensuais feitos pela Playboy teve um clique final. Ontem (13), a revista anunciou que vai parar de publicar fotos e ensaios de mulheres nuas.
Famosa por revelar nudez desde os anos 1950, a Playboy revelou para o
imaginário coletivo detalhes do corpo e da intimidade de celebridades,
como Sharon Stone e Pamela Anderson.
Relembre abaixo as 12 capas mais vendidas da história da Playboy no Brasil:
A revista com Feiticeira, publicada em 1999, teve 1,4 milhão de exemplares vendidos
(Foto: Divulgação) |
A revista com Tiazinha, publicada em 1999, teve 1,2 milhão de exemplares vendidos(Foto: Divulgação)
|
A capa com Adriana Galisteu, em 1995, teve 960 mil exemplares vendidos(Foto: Divulgação)
|
A capa com Scheila Carvalho, de 1998, vendeu 845 mil exemplares(Foto: Divulgação)
|
As duas Sheilas do É o Tchan! posaram juntas em 1999, vendendo 838 mil exemplares (Foto: Divulgação)
|
Posando em 1997, a capa com a atriz Marisa Orth vendeu 835 mil revistas(Foto: Divulgação)
|
O segundo ensaio de Tiazinha, desta vez sem máscara, foi publicado em 2000. Edição vendeu 828 mil exemplares (Foto: Divulgação)
|
O segundo ensaio de Feiticeira, desta vez sem véu, também foi publicado em 2000 e vendeu 804 mil revistas(Foto: Divulgação)
|
O primeiro ensaio da dançarina Carla Perez, em 1996, vendeu 778 mil exemplares(Foto: Divulgação)
|
O primeiro ensaio de Sheila Mello, em 1998, vendeu 725 mil revistas(Foto: Divulgação)
|
A capa com a nudez de Maitê Proença, em 1987, vendeu 690 mil exemplares(Foto: Divulgação)
|
O ensaio com Juliana Paes, veiculado em 2004, vendeu 670 mil exemplares(Foto: Divulgação)
|
Entenda o casoA
decisão da Playboy é uma resposta à crise que a publicação americana
enfrenta diante do fácil acesso a conteúdos eróticos e pornográficos na
web.
Segundo dados do The Alliance for Audited Media, a
circulação caiu de 5,6 milhões, em 1975, para 800 mil nos dias atuais, e
contabiliza um prejuízo de US$ 3 milhões a cada ano. A decisão vai
valer a partir de março de 2016, quando será lançada a primeira edição
no novo formato.
A mudança da Playboy americana ainda não vale para as publicações de outros países, incluindo o Brasil.
Colecionadores comentam mudança editorial: "compram para ver mulher pelada"O
colecionador Estênio Guerra, 50 anos, dono de uma banca especializada
em revistas Playboy, em São Paulo, vê com maus olhos o que as mudanças
podem gerar por aqui.
“A nossa revista não vai mudar porque no Brasil as
pessoas compram a Playboy para ver mulher pelada. Se mudasse, acabaria a
revista”, afirmou.
O advogado Jorge Monteiro, 29, chegou a guardar
cerca de 900 exemplares em casa. Para ele, as escolhas da empresa
americana representam o fim de uma “soberania”. “Acredito que a revista
não terá mais seu ‘lugar ao sol’. Ela teve seu ápice, mas como toda
grande soberania, terá o seu fim”, opinou.
Em resposta ao CORREIO, o diretor de redação, Sérgio
Xavier, informou que a editora americana não enviou comunicado aos
parceiros. “Tradicionalmente a empresa respeita o mercado local e deixa
que cada país decida o que é melhor”, concluiu através da assessoria.
Postar um comentário
Postar um comentário
Seu comentário é sempre bem vindo!
Comente,opine,se expresse! este espaço é seu!
Se quiser fazer contato por email, utilize o formulário para contato.
Espero que tenha gostado do blog e que vol!te sempre