Ads (728x90)

Rodoviários não estão completando o itinerário para seguir até o final de linha e algumas escolas suspenderam as aulas
Moradores do bairro de Santa Mônica estão assustados com um suposto toque de recolher na manhã desta quarta-feira (11), após a morte de um homem, na noite de ontem, durante troca de tiros com a Polícia Militar. O clima é de tensão nos bairros de Santa Mônica, Pero Vaz, Liberdade e IAPI.
Segundo informações da 37ª Companhia Independente da Polícia Militar (Liberdade), moradores denunciaram que existem ameaças de que ônibus seriam incendiados. Intimidados, os comerciantes fecharam as portas, os moradores se recolheram em suas casas e os rodoviários não estão completando o itinerário para seguir até o final de linha.
(Foto: Amanda Palma/CORREIO)
Em nota, PM informou que o policiamento foi intensificado nesta manhã com guarnições da 37ª CIPM, responsável pela segurança na região, e o apoio da Companhia Independente de Policiamento Tático (CIPT-C)/ Rondesp Central, da Operação Gêmeos e da Operação Apolo.
Uma equipe do CORREIO percorreu as ruas dos quatro bairros, mas só avistou viaturas da Polícia Militar por volta das 10h30. Um helicóptero também está sobrevoando as áreas. Homens em motos foram vistos circulando pelo bairro e orientando os comerciantes a baixar as portas. "Dois motoqueiros passaram avisando que o bicho ia pegar", disse um cobrador que não quis se identificar.
Os ônibus pararam de ir até o final de linha às 7h30. Eles estão parando na frente do Conjunto Bahia, em Santa Mônica. A Escola Estadual Ministro Pires e Albuquerque (EEMPA), no IAPI, suspendeu as aulas e os alunos foram liberados.
"Os caras que mandam aqui ligaram para fechar a escola. Se não liberasse os alunos, eles iam invadir a escola. Tive que ir buscar meu filho de 12 anos correndo, por volta das 9h. Ligaram de lá pedindo para ir buscar", disse um morador da região sobre o Centro Educacional Carneiro Ribeiro - Classe II, em Pero Vaz.
  • Toque de recolher no Santa Mônica, Pero Vaz e IAPI (Foto: Mauro Akin Nassor )
  • Toque de recolher no Santa Mônica, Pero Vaz e IAPI (Foto: Mauro Akin Nassor )
  • Toque de recolher no Santa Mônica, Pero Vaz e IAPI (Foto: Mauro Akin Nassor )
  • Toque de recolher no Santa Mônica, Pero Vaz e IAPI (Foto: Mauro Akin Nassor )
  • Toque de recolher no Santa Mônica, Pero Vaz e IAPI (Foto: Mauro Akin Nassor )
  • Toque de recolher no Santa Mônica, Pero Vaz e IAPI (Foto: Mauro Akin Nassor)
  • Toque de recolher no Santa Mônica, Pero Vaz e IAPI (Foto: Mauro Akin Nassor )Toque de recolher no Santa Mônica, Pero Vaz e IAPI (Foto: Mauro Akin Nassor )
  • Toque de recolher no Santa Mônica, Pero Vaz e IAPI (Foto: Mauro Akin Nassor )Toque de recolher no Santa Mônica, Pero Vaz e IAPI (Foto: Mauro Akin Nassor )
  • Toque de recolher no Santa Mônica, Pero Vaz e IAPI (Foto: Mauro Akin Nassor )Toque de recolher no Santa Mônica, Pero Vaz e IAPI (Foto: Mauro Akin Nassor )
  • Toque de recolher no Santa Mônica, Pero Vaz e IAPI (Foto: Mauro Akin Nassor )Toque de recolher no Santa Mônica, Pero Vaz e IAPI (Foto: Mauro Akin Nassor )
  • Toque de recolher no Santa Mônica, Pero Vaz e IAPI (Foto: Mauro Akin Nassor )Toque de recolher no Santa Mônica, Pero Vaz e IAPI (Foto: Mauro Akin Nassor )
  • Toque de recolher no Santa Mônica, Pero Vaz e IAPI (Foto: Mauro Akin Nassor)Toque de recolher no Santa Mônica, Pero Vaz e IAPI (Foto: Mauro Akin Nassor)
Uma comerciante, que não quis se identificar, chegou a abrir a loja na rua Conde de Porto Alegre, no IAPI, mas ficou com medo ao ver que todos estavam baixando as portas. "O boato é de que se não fechar, eles atiram e tocam fogo nas lojas", justificou.
Um outro morador relatou a tensão depois das mortes, enquanto voltava para casa. “Aqui fica todo mundo apreensivo. E a gente tem que respeitar o que eles mandam”, disse.
Viaturas da Operação Apolo, 37ª CIPM e Rondesp circularam pelo bairro por volta das 11h, mas nem assim a população se sentiu mais segura para continuar nas ruas.  A dona de uma loja de roupas resolveu fechar as portas depois que a filha ligou alertando do clima no bairro.
“A gente fica sem saber se é verdade. Um homem passou aqui mais cedo dizendo que a gente deveria fechar, porque era arriscado ficar aberto, mas nunca se sabe”, disse a comerciante. 
Troca de tiros
Germínio Souza Barreto, de 21 anos, e outro homem identificado apenas como Augusto foram baleados durante uma troca de tiros com policiais do Pelotão de Emprego Tático Operacional (Peto) da 37ª CIPM (Liberdade). O tiroteio aconteceu por volta das 20h30 desta terça-feira (10), na Rua Mário Kertész, em Santa Mônica.
Segundo a PM, as viaturas do Peto foram recebidas a tiros por cerca de 15 homens armados. No revide, os suspeitos foram atingidos pelos disparos. Augusto morreu no local do tiroteio. Já Germínio foi baleado no pé esquerdo e socorrido para o Hospital Ernesto Simões Filho, onde foi medicado e liberado sob custódia. Um terceiro suspeito que não teve o nome divulgado foi preso.
A polícia encontrou um revólver calibre 38, uma pistola 380, trouxas de maconha, pedras crack e cocaína. Ainda de acordo com a PM, Germínio Souza, o outro indivíduo envolvido e o material apreendido foram apresentados ao Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). Os policiais registraram o auto de resistência na Corregedoria da Polícia Militar.
Augusto é apontado como traficante da região. Ainda de acordo com a PM, comparsas tentaram espalhar pânico na região de Pero Vaz, IAPI e Liberdade e o reforço da segurança foi feito para garantir o funcionamento do comércio, o tráfego de ônibus e a tranquilidade da comunidade local. "Boatos e ameaças via aplicativo WhatsApp não podem comprometer o direito de ir e vir da população, e a Polícia Militar afirma que a intensificação será mantida até quando for preciso", diz a nota da PM.

* Com informações da repórter Amanda Palma

Postar um comentário

Postar um comentário

Seu comentário é sempre bem vindo!
Comente,opine,se expresse! este espaço é seu!

Se quiser fazer contato por email, utilize o formulário para contato.

Espero que tenha gostado do blog e que vol!te sempre