O evento acontece na Livraria Cultura e tem entrada gratuita, sujeita a lotação do espaço
Psicóloga, educadora sexual e comunicadora social, Laura Muller divide sua atuação profissional entre palestras que realiza pelo Brasil sobre sexualidade e relacionamentos, no atendimento psicológico a jovens, adultos e terceira idade no consultório em São Paulo, e nas participações como sexóloga do programa Altas Horas, da TV Globo.
Laura Muller participa de debate interativo sobre Aids e sexualidade; veja tira-dúvidas
(Foto: Divulgação) |
Nesta sexta-feira, ela será a convidada do projeto Trocando Ideia, realizado pelo CORREIO, com o objetivo de promover um bate-papo sobre Aids e sexualidade. Laura defende o uso do preservativo em todas as práticas sexuais.
“Isso vale não só para o sexo sem compromisso, mas também para todas as relações fixas, em qualquer idade, se protegendo não apenas contra as doenças sexualmente transmissíveis, mas principalmente para evitar a infecção por HIV, o vírus da Aids”, afirma no capítulo do seu livro Meu Amigo Quer Saber... Tudo Sobre Sexo.
O Ministério da Saúde estima que há no Brasil mais de 750 mil portadores de HIV e, desses, quase 200 mil não sabem que têm o vírus. Virar esse jogo é um passo fundamental para o controle da epidemia de Aids, uma doença que ainda não tem cura.
A proteção deve ser usada não apenas para o sexo casual, sem compromisso, mas também para todas as relações fixas, e em qualquer idade
Laura Muller, falando sobre os cuidados em relação à Aids
“Os próximos passos dependem de você: para quem não usa camisinha, vale rever essa ideia e começar a usar já na próxima transa. Para quem está com medo de ter o vírus HIV e não sabe disso, vale procurar um centro de testagem para fazer o exame. Saber o resultado só faz bem: dá um alívio para quem descobre que não é portador do HIV, e dá chances de começar imediatamente a se cuidar para quem descobre que é”, pontua a sexóloga.
Informação necessáriaLaura reforça que Aids não se pega com aperto de mão, abraço, beijo no rosto ou na boca, troca de afeto, carinho, convivência. Nem com o compartilhar de talheres, pratos ou lençóis. Essa doença é transmitida principalmente com o sexo sem proteção, ou seja, sem o uso de preservativo.
“Informar-se cada vez mais, conscientizar-se e vestir de vez a ideia da luta contra a Aids é uma atitude que só faz bem. A saúde de todos nós agradece”, completa.
Participe do Trocando Ideia - Uma Conversa sobre Aids com Laura Muller e tire todas as suas dúvidas. O bate-papo ocorre a partir das 18h no Teatro Eva Hertz da Livraria Cultura, no Salvador Shopping. O público poderá enviar perguntas para Laura no decorrer da conversa, utilizando a hashtag #trocandoideiacorreio no Twitter.
O evento tem entrada gratuita, sujeita a lotação do espaço, e as senhas começarão a ser distribuídas às 16h. A conversa conta com o apoio da prefeitura de Salvador e da Livraria Cultura. Participe, envie suas perguntas através da hashtag e tire suas dúvidas, ou as “de um amigo”, sobre o tema. Mais informações estão disponíveis no sitewww.correio24horas.com.br/trocandoideia/.
Tirando as suas dúvidas sobre a Aids
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Ainda existe a classificação grupo de risco? Essa distinção não existe mais. Atualmente, fala-se em comportamento de risco, pois o vírus passou a se espalhar de forma geral, não mais se concentrando em grupos específicos.
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O que se considera um comportamento de risco, que possa vir a ocasionar uma infecção pelo vírus da Aids (HIV)? Relação sexual (homo ou heterossexual) com pessoa infectada sem o uso de preservativos; compartilhamento de seringas e agulhas, como no uso de drogas injetáveis; reutilização de objetos perfurocortantes com presença de sangue ou fluidos contaminados pelo HIV.
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Qual o tempo de sobrevida de um indivíduo portador do HIV? No começo da década de 1990, a Aids era considerada uma doença que levava à morte em um prazo relativamente curto. Porém, com o surgimento do coquetel, as pessoas infectadas passaram a viver mais e melhor. Ele é capaz de manter a carga viral do sangue baixa, o que diminui os danos causados pelo HIV no organismo e aumenta o tempo de vida da pessoa infectada. Há pessoas que começaram a usar o coquetel em meados dos anos 90 e ainda hoje gozam de boa saúde. Outras apresentam complicações mais cedo e têm reações adversas aos medicamentos. Há, ainda, casos de pessoas que, mesmo com os remédios, têm infecções oportunistas.
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Quanto tempo o HIV sobrevive em ambiente externo? Estima-se que ele possa viver em torno de uma hora fora do organismo humano. Graças a uma variedade de agentes, o vírus pode tornar-se inativo rapidamente.
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Quanto à camisinha: Abra a embalagem com cuidado e coloque-a com o pênis ereto, apertando a ponta do preservativo para retirar o ar e ir desenrolando até a base do pênis. Após ejacular, a camisinha deve ser retirada ainda com o pênis ereto, fechando com a mão a abertura para evitar vazamentos. Dê um nó e descarte-a no lixo. Antes de usar, verifique a validade e selo do Inmetro.
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O que fazer quando a camisinha estoura? Deve-se fazer o teste após 30 dias para verificar se houve contaminação com o vírus. Durante o ato, deve-se interromper a relação, realizar uma higienização e iniciar o ato sexual novamente com um novo preservativo.
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