O futuro ex-deputado federal baiano Luiz Argôlo (SD) poderá gozar um pouco mais da mordomia parlamentar a que tem direito, mas, no mais tardar, só até janeiro do ano que vem, quando os não eleitos têm que dar lugar aos eleitos.
Isso porque, o Conselho de Ética da Casa adiou nesta terça-feira (7), de novo, a sessão que julgaria o político por quebra de decoro parlamentar em razão da sua “amizade” com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal (PF) na operação “Lava Jato”.
Nem o parecer do deputado Marcos Rogério (PDT-RO) sobre o processo contra Argôlo foi apresentado ainda. O relatório precisa ser lido e discutido no Conselho antes de uma decisão ser tomada.
A reunião do colegiado foi desmarcada por risco de não haver quórum amanhã. O conselho ainda não definiu uma nova data, mas pode acontecer no próximo dia 15 de outubro.
“Bebê Jhonson”, como foi carinhosamente apelidado pelo seu “brother” Youssef, acusado de desviar R$ 10 bilhões dos cofres públicos, tentou permanecer no cargo por mais quatro anos pelo voto dos baianos, mas só obteve 63.649 sufrágios, apesar de ser muitos votos para um político investigado por envolvimento em esquema de corrupção, e ficou atrás do último que sua coligação conseguiu puxar na repescagem.
Nas eleições de 2010, Argôlo foi eleito com 68.025 votos válidos. Em sua cidade natal, Entre Rios, o político foi de novo o mais votado no pleito deste ano.
Sem mandato, Argôlo deve retornar para o seu estado de origem e dar continuidade à sua “brilhante” trajetória política, que envergonhou os baianos em Brasília e, por pouco, não recebeu o aval de novo dos seus "fieis" eleitores.
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