Ads (728x90)



Há mais de oito décadas, a mulher brasileira conquistou o direito de votar e ser votada em território nacional. Em 1929, Alzira Soriano foi eleita a primeira prefeita do Brasil. De lá para cá, importantes avanços foram conquistados e a mulher já alcançou o mais alto cargo da República. Apesar das conquistas, a luta por igualdade de gêneros caminha a passos lentos e as bancadas femininas continuam sendo minoria em todas as esferas do poder. As eleições deste ano, na Bahia, diminuíram ainda mais as representações femininas no âmbito estadual e na Câmara Municipal de Salvador.

Na Assembleia Legislativa da Bahia, dos 63 deputados estaduais apenas 10 são mulheres, o que equivale a menos de 16% do total de parlamentares. Com a nova composição na Casa Legislativa a partir do ano que vem, a bancada feminina perderá três cadeiras e passará a ter sete deputadas, pouco mais de 11% dos representantes. 

Atualmente, Ângela Sousa (PSD), Fátima Nunes (PT), Graça Pimenta (PMDB), Ivana Bastos (PSD), Kelly Magalhães (PCdoB), Luiza Maia (PT), Maria del Carmem (PT), Maria Luiza (PSC), Maria Luiza Laudano (PSD) e Neusa Cadore (PT) possuem mandato na Assembleia Legislativa.

Deste total de representantes, seis se reelegeram, mas nenhuma figurou entre os 30 deputados mais votados para a Assembleia Legislativa. Ivana Bastos, Fatima Nunes, Neusa Cadore, Maria del Carmem, Luiza Maia, Ângela Souza se mantiveram e terão o reforço da vereadora de Salvador, Fabíola Mansur, eleita deputada estadual pelo PSB.

“Sempre fomos subrepresentadas em todas as esferas de poder e, infelizmente, esse cenário ainda vai se perpetuar por muitos anos. Para combater isso, só com muita luta e uma reforma política e um aumento considerável do orçamento para a Superintendência de Políticas para as Mulheres. Confio muito nas três deputadas federais e acredito que elas serão muito importantes para representar a nossa luta no âmbito nacional”, declarou Fabíola Mansur.

"Efeito dominó"

As saídas de Mansur para a Assembleia e da vereadora Tia Eron (PRB) para a Câmara Federal acarretaram um "efeito dominó", que afetou a representação feminina no Poder Legislativo soteropolitano. A socialista será substituída por Antônio Mário, enquanto a edil do PR dará lugar ao suplente Sabá (PRB).

Com a saída de Prisco (PSDB), Kátia Alves assumirá a cadeira e a Casa Legislativa, que conta com seis mandatos atualmente, passará a contar com cinco representações femininas e 38 masculinas, a partir do ano que vem.

Federais

Se a quantidade de representantes do gênero feminino na Assembleia Legislativa e na Câmara de Salvador vai diminuir, haverá um aumento discreto de deputadas baianas na Câmara Federal, que só contava com Alice Portugal (PCdoB).

Além de Tia Eron e de Alice Portugal, a petista Moema Gramacho irá compor a ala feminina baiana na Câmara dos Deputados. É um aumento, mas comparado ao universo de 38 parlamentares que compõem a bancada baiana, as três mulheres representam 7,9% do total das representações federais da Bahia.

Postar um comentário

Postar um comentário

Seu comentário é sempre bem vindo!
Comente,opine,se expresse! este espaço é seu!

Se quiser fazer contato por email, utilize o formulário para contato.

Espero que tenha gostado do blog e que vol!te sempre