O presidente do Banco do Brasil (BB), Aldemir Bendine, entregou o cargo ao ministro da Fazenda, Guido Mantega. Um dos motivos para a entrega do cargo seria o desgaste por conta de denúncias de favorecimento a uma amiga em empréstimos concedidos pelo BB e BNDES. Porém, a saída de Bendine só será anunciada oficialmente depois da nomeação do novo ministro da Fazenda. O secretário executivo da pasta, Paulo Rogério Caffarelli, deve ser convidado a assumir o comando do BB, de onde é funcionário de carreira. Entre assessores palacianos, Cafarelli é visto como o substituto natural de Bendini.
Alguns interlocutores do Planalto dizem que Caffarelli só não ocupará o posto se não quiser ou se estiver interessado em outra colocação. A avaliação do governo é que ele conquistou espaço e pode escolher para onde quer ir, porque desenvolveu um bom trabalho na pasta. Algumas apostas foram feitas no nome do vice-presidente de Varejo do BB, Alexandre Abreu, para assumir o cargo.
Bendine foi alvo de denúncias recentes, como o financiamento concedido pelo BB à socialite Val Marchiori em condições favorecidas e o relato de seu ex-motorista, ao Ministério Público Federal, confessando que fez diversos pagamentos em dinehiro vivo a mando do chefe.
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