A música "Paredão Metralhadora" está na boca do povo e de quase todos os artistas, mas não entrará no repertório de Saulo durante o Carnaval. O artista disse nesta sexta-feira (05) que não cantará a música. "Eu não, não por nada não, mas acho que ficaria sem graça tocar, todo mundo já toca, então a galera que vem aqui já sabe, deixa Saulo lá quietinho, ele é barbudo, ele é pai de família", argumentou, enquanto aguardava a saída do seu trio na Barra.
Saulo agita público no Barra-Ondina (Foto: Juliana Montanha/CORREIO)
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Questionado sobre o seu hit preferido da folia ele diz que torce para Ed City e Igor Kannário. "Torço para esses caras porque eu acho que a música da Bahia é cantada verdadeiramente por eles. 'Pai, aqui não vê bicho com nada', 'E aí, é nós', acho que eles representam e representar é tudo", defende o artista que desfilou hoje mais uma vez sem cordas, depois de participar da abertura do Carnaval, no centro da cidade.
Apesar de não puxar nenhum bloco esse ano e vir trilhando uma trajetória onde se aproxima cada vez mais do folião pipoca, ele não descarta a possibilidade de voltar a sair com cordas. O artista disse que não sabe do futuro, mas que acredita nesse movimento dos independentes. "Tive muito tempo de bloco, então não vou ser ingrato agora. Eu tenho muito respeito. Aprendi a cantar em trio elétrico e em bloco, na época do Eva, então eu estou aí. Eu gosto do equilíbrio", diz.
Sobre o movimento sem corda, ele considera que um modelo não invalida o outro."É uma movimentação natural que está acontecendo. Acho que a gente está vivendo dias e épocas de muito mais democracia, cada vez que a coisa fica difícil a gente tem que gritar por democracia. É aí que se estabelece a igualdade. Acho que o Carnaval é para isso, para a gente esquecer as mazelas, abraçar o outro e dizer: 'não interessa de onde você veio ou de onde você é, vamos ficar junto aqui, vamos dançar essa música".
Sobre o movimento sem corda, ele considera que um modelo não invalida o outro."É uma movimentação natural que está acontecendo. Acho que a gente está vivendo dias e épocas de muito mais democracia, cada vez que a coisa fica difícil a gente tem que gritar por democracia. É aí que se estabelece a igualdade. Acho que o Carnaval é para isso, para a gente esquecer as mazelas, abraçar o outro e dizer: 'não interessa de onde você veio ou de onde você é, vamos ficar junto aqui, vamos dançar essa música".
Animado, Saulo diz que o Carnaval está lindo. "Tô sentindo a energia boa das pessoas, acho que o lance do movimento sem cordas deu uma leveza, uma sensação de renovação, é gostoso. Viva a pipoca, viva a pipoca".
* Com informações da repórter Juliana Montanha
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