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Mão aberta
Indiciado anteontem pela Polícia Federal sob acusação de receber propina do esquema descoberto pela Lava Jato, o petroleiro baiano Armando Trípodi, o Bacalhau, aparece na lista de doadores oficiais das campanhas da presidente Dilma Rousseff e do governador Rui Costa em 2014.
Naquele ano, Trípodi, que chefiou o gabinete da estatal durante a gestão de José Sérgio Gabrielli, doou R$ 10 mil para o caixa de Dilma em 2 de setembro. Para isso, usou o próprio cartão de crédito. Antes, em 22 de agosto, destinou outros R$ 10 mil para Rui, por meio de cheque.
Em eleições anteriores, Trípodi também mostrou generosidade com os companheiros petistas. Candidato derrotado a prefeito de Salvador em 2012, o hoje secretário estadual de Turismo, Nelson Pellegrino, recebeu R$ 13 mil do braço-direito de Gabrielli na Petrobras.
Já em 2010, os repasses foram mais modestos: R$ 2 mil para a candidatura de Rui a deputado federal. Todas as doações foram registradas na Justiça e consideradas legais pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Calculadora do desembarque
Um dos mais ativos antigovernistas do PMDB, o deputado federal Lúcio Vieira Lima aposta que o partido romperá com o governo Dilma no encontro da direção nacional do partido marcado para a próxima terça-feira. O parlamentar garante que diretórios antes refratários ao fim da aliança com o Planalto – entre os quais, o do Rio Grande do Norte e o de Goiás – já decidiram mudar de lado.
“A  maioria das nossas lideranças percebeu que Dilma e o ex-presidente Lula querem apenas se salvar, custe o que custar. Mesmo com o jogo bruto, distribuição de cargos, dinheiro, seja lá o que for, vamos derrotá-los”, avaliou.
Reação em cadeia
Grande parte dos oposicionistas acha que a saída do PMDB abrirá a porta para a debandada de partidos de peso na base aliada. Um dos sinais mais evidentes veio do PP. A cúpula da legenda também marcou reunião para terça-feira. No entanto, ela só começa à tarde, após o PMDB anunciar o veredito. No PSD e PR, de acordo com parlamentares das duas legendas ouvidos pela Satélite, está cada vez mais difícil segurar a aliança com o governo. Sobretudo, se PMDB e PP abandonarem o barco.


A política é como um trem, nem todos chegam ao fim da estação
Luiz Caetano, deputado federal e pré-candidato do PT à prefeitura de Camaçari, ao filosofar, em entrevista à  Sucesso FM, sobre a saída do seu ex-aliado, o prefeito Ademar Delgado, das fileiras petistas.
Água fria
Pelo visto, a comunicação do governador Rui Costa (PT) terá que cortar um dobrado para colar nele o apelido de “Correria”. Depois de três anos de atraso e cinco adiamentos de março de 2015 para cá, foi inaugurada ontem a piscina olímpica de Salvador. Mas somente ela. Ficaram para uma segunda etapa, sem data definida, todo o resto.
Meio do nada
O que inclui vestiários dos atletas, arquibancada, espaços para administração e estacionamento. Ou seja: até agora  nadadores não têm onde se vestir, espectadores não podem assistir competições, a equipe de gestão terá que trabalhar a distância e não há onde parar carros. Com o perdão do trocadilho, não há quase nada.
Pílulas
Fim de caso: O prefeito de Vitória da Conquista, Guilherme Menezes, perdeu a queda de braço em torno do candidato do PT na cidade. Em vez do seu chefe de gabinete, Odir Freire, quem levou a parada foi o deputado estadual Zé Raimundo. 
* Turma do muro: Cardeais do PT baiano andam se queixando da distância regulamentar em relação ao impeachment adotada por parte dos governistas da bancada do estado no Congresso.

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