Tem se tornado cada vez mais frequente pessoas que fizeram ou fazem parte do meio esportivo, seja como atleta ou como parte da imprensa após a aposentaria, se tornarem candidatos a cargos políticos. Na Bahia, por exemplo, neste ano não foi diferente. Um dos ídolos da história do Bahia, Raimundo Nonato Tavares, mais conhecido como Bobô, foi eleito deputado estadual pelo PC do B com 27.242 votos (0,40%). Outro candidato baiano, Acelino “Popó” Freitas não teve a mesma sorte. Candidato a reeleição para deputado federal pelo PRB, o ex-boxeador, com quase 23.017 (0,35%) votos perdeu a eleição. Pelo Brasil afora há casos de sucesso, como o até então deputado federal do PSB, Romário, que foi eleito senador no Rio de Janeiro com 4,6 milhões (63,43%) dos votos. Companheiro de Romário no título da Copa do Mundo de 1994 com a seleção brasileira, o baiano Bebeto foi eleito deputado estadual pelo partido Solidariedade, com cerca de 58 mil votos, também no Rio de Janeiro. Em São Paulo, o ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, foi eleito deputado federal pelo PT, com aproximadamente 160 mil (0,81%) votos, sendo o 18°candidato ao cargo mais votado e o mais votado do partido no estado. Mas, também há os casos de insucessos, dentre eles o atual presidente do Vasco, Roberto Dinamite, que se candidatou a deputado estadual pelo PMDB no Rio de Janeiro e perdeu com 9.452 votos. Quem também saiu derrotado nas urnas foi o ex-jogador Paulo Rink, que contou até com a ajuda do alemão Schweinsteiger, campeão da Copa do Mundo 2014. Candidato a deputado federal no Paraná pelo PPS, Rink teve 19.307 votos, mas não se elegeu.
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