A Copa do Mundo passou e famoso padrão Fifa não passou nem perto do Aeroporto Internacional de Salvador. Se, antes do Mundial, as obras foram suspensas pelo ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, após os turistas irem embora, a Infraero ainda enrola para retomar e finalizar as obras do local.
A lentidão nas obras do aeroporto vem sendo acompanhada pelo Jornal da Metrópole desde 2012, e, dois anos depois, quase tudo o que se tem são prazos e mais prazos descumpridos. Enquanto isso, passageiros e funcionários têm de lidar com um canteiro de obras abandonado. Em entrevista à Metrópole em janeiro de 2014, o superintendente regional da Infraero, José Cassiano Ferreira Filho, fez uma lista de promessas. "A gente tem que ter um pouco de paciência e entender. O terminal tem forros vazados e isso fez fugir também o ar condicionado e prejudica a climatização. Você vê áreas inteiras abertas e sem o forro, o que prejudica o ar condicionado", garantiu.
Pra ficar só nesse exemplo, já estamos em novembro, o verão está chegando de novo, e o calor continua a reinar no aeroporto. Assim não tem paciência que dê jeito, né, superintendente?
"Eu não posso falar sobre as obras não, viu?", diz superintendente. E quem fala?
Para tentar descobrir quando as promessas serão cumpridas ou quando as obras serão, ao menos, retomadas, a Metrópole tenta entrar em contato com a Infraero desde a última terça (4). Porém, ninguém parece saber responder o questionamento, inclusive o superintendente regional, designado para responder sobre tudo que acontece no aeroporto. "Eu não posso falar sobre as obras não, viu? Só quem pode é a assessoria, eu não posso dar entrevista, ok?", respondeu o superintendente da Infraero, negando-se a falar sobre o assunto. Já a assessoria de imprensa do órgão repassou o problema para o superintendente e ficou de agendar uma entrevista, mas, curiosamente, não mais atendeu os telefones.
Desorganização já faz aniversário
Os materiais de construção tomaram conta do aeroporto em janeiro de 2012, quando o governo do estado, a Infraero e a Secretaria de Aviação Nacional firmaram um convênio para a ampliação do complexo. Na época, a previsão era que as instalações seriam entregues no prazo de 450 dias, ou seja, até o início de 2014. Mas, se na teoria tudo estava bem organizado, a prática foi bem diferente. E pior: nesta semana, a Metrópole constatou que a situação atual da obra é de total abandono, sem nenhum operário por perto.
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