Durante muitos anos, cientistas têm estudado o ciclo de infecção viral buscando estratégias que ajudem a combater a doença e evitar a infecção de células saudáveis. No caso do HIV, o vírus destrói células saudáveis quando é liberado pela célula infectada. Essa morte celular causa redução da imunidade do paciente, o que o torna suscetível a diversas doenças infecciosas. Já no ebola, a destruição celular causa intensa hemorragia, sobretudo em mucosas (gengiva, nariz, olhos), órgãos internos (estômago, fígado, intestino) e aparelho geniturinário, e o paciente pode morrer pela massiva perda de sangue.
Os cientistas usaram várias técnicas de biologia molecular, bioquímica e microscopia para estudar o fenômeno. Embora a descoberta ajude a entender melhor o mecanismo pelo qual o vírus infecta uma célula e depois é liberado, o cientista que conduziu o estudo, Shan-Lu Liu disse que ainda não é possível saber em qual estágio a interação com a proteína TIM é positiva (isso é, evita a liberação do vírus), ou negativa (facilita sua entrada). Entretanto, o cientista é otimista e acredita que as novas descobertas facilitaram o desenvolvimento de novos medicamentos antivirais que combatam o HIV e o ebola. O estudo completo foi publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, em Julho de 2014.
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