A notícia de que o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), poderia assumir a Petrobras, não foi bem digerida pela oposição. De acordo com informações publicadas pelo Valor Econômico, o nome do político é o preferido do PT, que vê em Wagner autoridade para reestruturar a estatal após os recentes escândalos de corrupção.
Em seu perfil no Twitter, o deputado federal eleito, José Carlos Aleluia (DEM), criticou a possível escolha. “Wagner foi do conselho que aprovou compra de Pasadena. Cogitar seu nome é retorno triunfal do grupo que afundou a Petrobras”, disse o democrata.
Ainda na rede, Aleluia não poupou críticias a presidente Dilma Rousseff: “essa é a marca da presidente que diz na campanha que vai ser implacável contra corrupção e que no governo faz o oposto: recompensa envolvidos”, publicou no final da tarde de sexta-feira (31).
Situação da estatal
Segundo dados da Economatica, nos últimos quatro anos, a dívida líquida da companhia cresceu quase 300%. A dívida passou de R$ 61 bilhões para R$ 241 bilhões até junho de 2014. O caixa, por sua vez, não avançou na mesma proporção e cresceu menos de 20% no mesmo período.
O reajuste nos preços da gasolina e do diesel é outro ponto de discórdia e que sempre está em evidência na Petrobras. O governo vem reajustando os preços todos os anos, mas sempre de 10% a 20% abaixo na comparação com os preços praticados no mercado internacional.
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